sábado, 21 de dezembro de 2013

Oficina de Xilogravura (11 e 12 de dezembro)
Muito popular aqui na região Nordeste do Brasil, onde estão os mais populares xilogravadores (ou xilógrafos) brasileiros, a técnica da xilogravura também era frequentemente utilizada para ilustração de textos de literatura de cordel. De origem na cultura oriental, essa técnica é o objeto de uma das tradicionais Oficinas do MAM-BA.
Professor Florival Oliveira e os materiais para a oficina de xilogravura | Foto por Felix Toro

O professor Florival Oliveira demonstrou satisfação com o resultado do trabalho de xilogravura – gravura obtida pelo processo de gravar em madeira, uma espécie de “carimbo”. Para ele, a arte é um veículo de transformação social e pessoal.
As oficinas foram iniciadas com a apresentação das ferramentas características à xilogravura – que podem ser substituídas, de acordo com Florival, por materiais corriqueiros e de baixo custo –, seguidas da parte prática e, por fim, da impressão da gravura na prensa. O professor conta que no segundo dia (12) “foram chegando meninos, jovens e adultos, que aos poucos foram ganhando confiança e construindo um processo criativo. Ao final da oficina tínhamos 32 pessoas, que realizaram e saíram felizes”, comemora.
No conteúdo introdutório das aulas foram apresentados alguns referenciais teóricos. Para o professor, foram construídos processos laboratoriais de trocas, além de um espaço aberto sem divisões e interrelacionamento das atividades. Segundo ele, “o aluno é o artista e o artista é o professor”.

A primeira edição do Ponto Fiac no Solar vai até o dia 14/12 (sábado) com shows musicais no Cine Teatro, a exposição “A invasão das Luluzinhas”, do artista Tuti Minervino, além da atividade de Cozinha Relacional do MAM-BA.